Descubra por que os especialistas estão a abandonar os desodorizantes clássicos

Na rotina diária, grande parte da população utiliza desodorizantes e antitranspirantes para se manter fresca e confiante. Contudo, está a crescer um movimento entre especialistas e consumidores que questiona os ingredientes tradicionais destes produtos, optando por alternativas mais naturais e menos agressivas à pele e ao organismo.

O que diferencia desodorizantes dos antitranspirantes e o impacto desses produtos no corpo

É essencial compreender que desodorizantes e antitranspirantes desempenham funções distintas. Os antitranspirantes atuam bloqueando as glândulas sudoríparas para reduzir a transpiração, enquanto os desodorizantes têm como principal objetivo neutralizar o odor corporal, combatendo as bactérias que o causam. Muitas fórmulas atuais combinam ambos os efeitos, proporcionando uma sensação de frescor prolongada.

No entanto, o bloqueio do suor pode causar desequilíbrios, além de ser prejudicial para a eliminação natural de toxinas do corpo — uma preocupação crescente entre dermatologistas e especialistas em saúde. Por isso, laboratoriais renomadas como Vichy e Dove têm investido em opções que respeitam mais a fisiologia da pele, cada vez mais solicitadas pelos consumidores.

O receio em mudar para desodorizantes naturais e os benefícios comprovados

Muitos hesitam em abandonar os desodorizantes clássicos com alumínio — temidos por possíveis efeitos tóxicos — por medo de perder a eficácia contra o odor e a transpiração. Porém, estudos recentes indicam que ingredientes naturais, como o ácido mandélico e pós absorventes derivados da araruta e do amido de tapioca, desempenham papel eficaz na redução das bactérias causadoras do mau cheiro, sem impedir a transpiração saudável.

Empresas como Granado e Bio Extratus publicam regularmente resultados que confirmam a excelente performance dos desodorizantes naturais no controle do odor corporal, oferecendo alternativas que respeitam a saúde da pele e previnem alergias.

Por que aplicar desodorizantes em todo o corpo pode ser um erro segundo especialistas

O mercado tem visto um aumento considerável de desodorizantes para uso corporal completo, no entanto, dermatologistas de referência, como Chris Adigun, alertam que o odor corporal é resultado das glândulas apócrinas, localizadas principalmente nas axilas e ao redor da virilha. Aplicar desodorizante em áreas do corpo que não possuem essas glândulas pode ser desnecessário e até prejudicial.

Além disso, o uso excessivo desses produtos pode prejudicar o equilíbrio do microbioma da pele. A recomendação de especialistas é focar a higienização e a aplicação de desodorizante nas áreas mais propensas ao odor, complementando com banhos regulares para manter a pele saudável e limpa.

Como grandes marcas estão respondendo ao movimento pela saúde e sustentabilidade

Marcas brasileiras e internacionais como Natura, O Boticário, Korres Brasil e L’Occitane au Brésil têm investido em linhas de desodorizantes naturais, livres de alumínio e de compostos agressivos, alinhando-se às demandas crescentes do público por produtos mais conscientes e eficazes.

Essas empresas também promovem pesquisas que evidenciam a não necessidade do bloqueio total da transpiração e defendem o respeito à fisiologia corporal, provando que é possível manter a frescura sem comprometer o bem-estar.

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