Viés político da imprensa – O Público e Bolsonaro

“Bolsonaro cometeu uma série de crimes…” – pode ler-se numa notícia na edição digital do Público, de ontem, 19-6-2022, em consórcio com a Folha de São Paulo, e aí escrita pelas jornalistas Paula Soprana e Géssica Brandino. A diferença das duas notícias é mínima: o título da Folha é “Bolsonaro cometeu crimes passíveis de cassação e impeachment em fala a embaixadores” e o do PúblicoBolsonaro terá cometido abuso de poder em encontro com embaixadores“. A nuance não ilude o viés político.

No desenvolvimento da notícia percebe-se que esta imputação não tem substância: nenhum tribunal brasileiro, nem sequer o mal-afamado Supremo Tribunal Federal, aliado do condenado nos processos Lava-Jato/Mensalão (e solto por tecnicidades) Lula contra o atual Presidente, determinou qualquer sentença, sequer abriu inquérito contra o chefe de Estado brasileiro.

Depois, percebe-se na notícia que “as declarações” do Presidente perante embaixadores em Brasília, em 18-7-2022, sobre as irregularidades possíveis no voto eletrónico e as vantagens do voto impresso (e não apenas eletrónico) nas próximas eleições presidenciais, podem, “em tese” levar à “perda de mandato ou à abertura de um processo de impeachment” (destituição), segundo juristas, cuja opinião contra o atual Presidente não é indicada na notícia de um meio, a Folha de São Paulo, opositor de Jair Bolsonaro.

A notícia demonstra o enviesamento do jornal Público contra o presidente brasileiro, uma atitude comum em Portugal e na imprensa europeia dominante.

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Latest comments

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  • Seja o IN a voz para os brasileiros que aí residem em Portugal, país Irmao

  • O grupo Continente/ SONAE é proprietária do jornal, portanto pode impedir este viés como já fez o Sr Balsemão.
    Portanto podem sempre se tirar conclusões obre o que vale o Público e os seus donos, porque os jornalistas hoje são cães de trela e estrangular…

  • Só lamento que um país grande, com a riqueza cultural que o Brasil detem, depois de ter passado pela má experiência dos “coronéis”, se sugeite a ter de escolher entre um molusco idiota e um capitão imbecil!
    – Onde andam os intelectuais brasileiros ?
    – Estão à espera que um super-herói tolo, resolva os grandes problemas de fundo para depois se apresentarem (tipo Costa) e colherem o voto dos descontentes com as medidas impopulares que o tolo teve de aplicar para acabar com aquela moleza ?
    Se é isso, merecem bem aquilo que teem !

  • Que o Público é um jornal predominante de esquerda, muito afeto ao PS, disso não há dúvida nenhuma, principalmente nos jornalistas de meia tigela que lá escrevem. Porém, também tem colaboradores de alta formação democrática, superior cultura e imparcialidade total, confiáveis, como, por exemplo, António Barreto, João Manuel Tavares, Teresa de Sousa e alguns mais. O diretor Manuel Carvalho tem dias.

  • O Público é a esquerda e a extrema esquerda A SONAE quer é o dinheirinho e os favores das finanças e da UE.

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