O retorno da atividade regular das organizações de serviços e comerciais fez emergir um novo modelo laboral: o trabalho híbrido. Consiste em trabalhar parte da semana no escritório da empresa e parte em casa, através de teletrabalho. Ainda que esse regime não seja novo, a experiência de teletrabalho forçada pela pandemia alargou-a a mais empresas e instituições.
O assunto é tratado num artigo do WSJ, de 25-5-2021. Na retoma pós-pandemia, nos EUA as empresas admitem maior flexibilidade laboral. Exigem que os empregados estejam no escritório às segundas e as sextas-feiras, mas consentem que trabalhem a partir de casa nos restantes dias.
Se as empresas desconfiavam da aplicação dos empregados no teletrabalho, por temerem que se dividissem entre a função pela qual lhes pagam, as atividades domésticas, os compromissos pessoais e as conversas nas redes sociais, verificaram que o serviço continuou a ser feito e com menor despesa.
O trabalho híbrido permite instalações mais pequenas, menos secretárias e mais salas de reunião, consome menos energia (climatização, iluminação) e reduz os custos de transporte e de alimentação. E podem manter a direção e instruções do serviço dos empregados e até terem maior acessibilidade móvel ao funcionário. O escrutínio do teletrabalho é um desafio, mas existem instrumentos para o realizar.
Os empregados obtém maior bem-estar por ficarem vários dias da semana na sua casa, num ambiente familiar mais confortável do que os espaços da empresa, e por poderem organizar o seu trabalho, inclusivé em termos horários.
Portanto, quando aplicável, este novo paradigma é vantajoso para a instituição e os seus empregados.