Os créditos de carbono constituem um mercado de milhares de milhões ou mesmo bilhões de dólares/euros, havendo quem o considere uma mina a ser explorada com vista ao lucro fácil.
Foi por isto que Guterres subiu de tom, isto é, aumentou a chama da panela, indicando que os sapos já não vão conseguir fugir da água em ebulição… É o fim!
Apesar das suas declarações serem uma pedrada no charco do consenso político-mediático no tema, não houve até ao momento qualquer referência nos meios de comunicação dominantes.
Surpreende-me que muitas pessoas com formação semelhante ou muito superior à minha possam ter embarcado na atual narrativa climática, sem a ter “filtrado” através de fontes ao alcance de qualquer pessoa com uma cultura geral mediana.
A pandemia climática é de tal ordem que levou a Assembleia Nacional a aprovar, em novembro de 2021, uma Lei de Bases do Clima, imagine-se, como se o clima fosse um tema tão ou mais importante como a Saúde, a Educação, etc.
As leis de emissões de carbono associadas à "Agenda 2030" da ONU dão um poder imenso e intrusivo aos governos sobre a indústria, a propriedade privada e as liberdades individuais.
Que se saiba, não houve medidas para a reversão da tendência do aquecimento global, apenas os prazos têm sido alargados e já se aponta 2050 como o ano em que as emissões de gases de efeito de estufa começarão a baixar.
O grupo de trabalho comum possibilitaria a descoberta de oportunidades diplomáticas e a abertura de corredores seguros cuja eficiência seria garantida por tréguas locais.
Franz Baumann, ex-secretário-geral Adjunto da ONU, disse em 22-4-2022 à agência Lusa que a "passividade de António Guterres perante a iminência da guerra na Ucrânia foi inacreditável", admitindo que o líder da organização esteja a ser indevidamente aconselhado.