A teimosia política do governo em não reativar as centrais a carvão poderá custar enormes sacrifícios ao país, principalmente se a produção hídrica não puder responder por falta de água.
Desta breve análise resulta que Portugal, se ceder à pretensão da Comissão Europeia de prescindir de 15% da energia dos contratos de longo prazo, terá de optar por energia mais cara ou impor racionamentos, além de ter de enfrentar as consequências económicas do encarecimento da
Com a expulsão do carvão do sistema produtor, passamos a ter que produzir toda a energia a um custo superior a 100€/MWh, uma vez que ou é a gás, ou é importada ou é renovável.
As energias intermitentes de aceitação obrigatória pela rede e pagas a preços (políticos) altos e com potências instaladas exageradas, inviabilizam centrais de base com custos de produção baixos, não substituem a potência firme de centrais convencionais e encarecem a energia elétrica no geral.
A Rússia pode cortar totalmente o gás para a Europa, como forma de pressão política por causa da crise na Ucrânia, disse o chefe da Agência Internacional de Energia nesta quarta-feira, acrescentando que a Europa precisa preparar-se agora.
O Ministério da Economia da Alemanha, responsável pela segurança do fornecimento de energia na principal economia da Europa, disse que as medidas mais recentes incluiriam o aumento da dependência das centrais a carvão, bem como de um sistema de leilões para incentivar a indústria a
A empresa russa Gazprom está a reduzir ainda mais o fornecimento de gás à Alemanha, tendo já na terça-feira [14-6-2022] anunciado reduzir a entrega para 60%.
A economia russa é sustentada pelos seus combustíveis e as suas guerras com países vizinhos têm tido como motivação a apropriação dos seus recursos e infraestruturas energéticas ou o bloqueio de rotas ou dutos concorrentes rivais, como os dos países do Mar Cáspio.
O fornecimento de gás via Ucrânia, uma importante rota de exportação da Gazprom para a Europa, continuou hoje em 41,2 milhões de metros cúbicos, um pouco abaixo dos volumes da véspera.
O embaixador dos EUA em Lisboa considera que o porto de Sines pode transformar Portugal na "Singapura da Europa Ocidental", ao receber o GNL norte-americano, assegurando a independência energética do continente face à Rússia.