As energias intermitentes de aceitação obrigatória pela rede e pagas a preços (políticos) altos e com potências instaladas exageradas, inviabilizam centrais de base com custos de produção baixos, não substituem a potência firme de centrais convencionais e encarecem a energia elétrica no geral.
Todo e qualquer investimento tem que ter retorno, e armazenar energia não corresponde à criação de nada, pelo contrário, há energia que se perde no processo. Assim, o investimento em armazenamento só pode ser pago com o aumento do preço de venda da energia.
A ideia de base de aproveitar os produtos florestais e agrícolas para produção de eletricidade é boa porque a floresta acaba por arder de qualquer forma e considera-se a biomassa um combustível barato
As duas últimas centrais a carvão operavam, segundo dados da REN, com uma potência instalada conjunta de 1756 MW e o seu encerramento antecipado é justificado com a “deterioração das condições de mercado”. É uma explicação que pouca gente consegue assimilar completamente.
Caminhamos para uma crise energética e económica sem precedentes, causada pela ilusão de que se poderia combater a subida de preço dos combustíveis fósseis com alternativas que acabam por ser, ironicamente, as responsáveis pela crise.
No dia 14-02-2021, metade da capacidade de produção de energia eólica do estado do Texas, EUA, ficou fora de serviço devido ao congelamento de turbinas causado por muito baixas temperaturas, segundo notícia da Reuters de 15-2-2021.
O aumento do consumo motivado pelas baixíssimas temperaturas e a