- Opinião - Percebe-se que os que defendem os confinamentos sejam os que nada têm a perder. Não perderam os empregos, não perderam as casas, não têm negócios parados, têm os seus salários ou pensões garantidos, podem sair para ir às compras dos bens essenciais

Portugal é um país inundado de palavras. Muito se fala, muito se comenta, muito se analisa, muito se discute, muito se anuncia, muito se promete, muito se justifica, muito se mistifica. Quem está na dianteira do preenchimento do espaço informativo, com especial incidência nas televisões,

O rastreador semanal do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), calculado pela OCDE, mostrava, em 10-2-2021, que a decisão francesa de não reconfinar provocou um queda mais pequena do PIB do que no Reino Unido e na Alemanha, países que reforçaram as restrições no âmbito

O confinamento obrigatório nacional e fecho de empresas não provocou "efeitos benéficos claros e significativos" na transmissão do vírus da Covid-19 na Alemanha, Espanha, EUA, França, Holanda, Inglaterra, Irão e Itália, do que as medidas menos restritivas e o comportamento individual voluntário no distanciamento social

Como epidemiologistas de doenças infeciosas e cientistas da saúde pública, temos sérias preocupações sobre os impactos prejudiciais para a saúde física e mental das políticas prevalecentes da COVID-19, e recomendamos uma abordagem a que chamamos Proteção Focalizada. Viemos tanto da esquerda como da direita, e de