Devido às preocupações com a segurança energética da Alemanha, após a invasão da Ucrânia pela Rússia, o novo acordo prevê que a vida útil de duas centrais, com encerramento antecipado previsto, fosse adiada para 2024 (ou mais) e que Luetzerath fosse arrasada para permitir mais
Com parcos recursos em combustíveis fósseis e sob a tirania climática e ambiental que escorraça o carvão e o nuclear, a Europa está agora dependente do gás natural e do petróleo importados para salvaguardar os seus padrões de vida.
O aumento da procura deste combustível, considerado o mais poluente dos fósseis, provocou a subida do seu preço e está a viabilizar a sua extração em países onde antes não compensava.
De resto, se a guerra provocar um corte total da energia barata da Rússia, a Europa estará à beira do fim, refém dos lóbis energéticos. Não há volta a dar!
A teimosia política do governo em não reativar as centrais a carvão poderá custar enormes sacrifícios ao país, principalmente se a produção hídrica não puder responder por falta de água.
As energias intermitentes de aceitação obrigatória pela rede e pagas a preços (políticos) altos e com potências instaladas exageradas, inviabilizam centrais de base com custos de produção baixos, não substituem a potência firme de centrais convencionais e encarecem a energia elétrica no geral.