Aguarda-se agora a consequência pelo Conselho Superior de Magistratura dessa “infração grave” que, segundo a Relação de Lisboa, foi praticada pelo juiz Ivo Rosa.
A crucificação a que pretendem sujeitá-lo tem um propósito indisfarçável: a dissuasão da independência. A defesa do juiz não importa apenas por ele, mas pela autonomia do poder judicial e a proteção da intervenção política e social dos cidadãos. Por isso, somos todos Carlos Alexandre!
José Sócrates apareceu na CNN Portugal (ex-TVI24), em 21-1-2021, com o nariz ainda maior. O nariz de Pinóquio, como os comparsas do negócio do zonamento do Freeport o designavam, cresceu duas vezes: uma pela idade e outra pela mentira. É normal que o nariz aumente
A deliberação do CSM tem como consequência direta colar o opróbrio no juiz Carlos Alexandre. Um magistrado impoluto e rigoroso que não interveio na distribuição dos processos — fosse manual ou eletrónica —, tal como não interveio o seu colega de então, João Bártolo.
O Conselho Superior de Magistratura (CSM) ensaia retirar o processo EDP ao juiz Carlos Alexandre, do Ticão. O CSM, órgão de gestão da magistratura, tem maioria de nomeados políticos.
O Governo já decidiu resolver o problema Carlos Alexandre: integra o TIC (Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa) no TCIC (Tribunal Central de Instrução Criminal), vulgo Ticão, aumenta para nove o quadro de juízes e cria aí duas secções no tribunal: uma nacional e outra