Começam a faltar-me palavras para descrever a promiscuidade sexual vigente e as parafilias que as crianças estão a desenvolver, devido à exposição prematura e constante à ideologia do género. Quase todos os dias me chegam queixas, de pais e professores, a darem conta, por exemplo, de uma menina que, no ano anterior, era muito feminina e, este ano, se apresentou vestida como um rapaz e a exigir ser tratada por um nome masculino; de um menino que, de repente, aparece na escola maquilhado, com as unhas pintadas, vestido como uma menina e a exigir ser tratado de acordo com a fantasia que a mamã lhe vestiu; de uma criança que levou uma caixa de areia para a escola e exigiu um espaço reservado para a colocar, pois é um gato preso no corpo de um humano [é transespécie] e precisa de fazer as suas necessidades fisiológicas na areia (não sei se, à semelhança dos gatos, é incapaz de mudar a própria areia e se os trabalhadores da escola serão obrigados a mudar-lha); e de outros, como ainda hoje me confidenciava uma professora, que querem ser tratados por outro pronome, que não aquele que corresponde ao seu sexo, mas que vão mudando os pronomes de acordo com o humor matinal. Inteligentemente, ela decidiu tratar os alunos, que não querem ser tratados pelo nome e pelo pronome correspondentes ao seu sexo, pelo apelido que (ainda) não é mutável.
O quadro é negro e a saúde mental das crianças parece piorar a cada dia. Mas, quando parece que este manicómio a céu aberto não pode piorar, surgem aquelas pessoas carregadas de diplomas e títulos académicos – tal como aqueles que elaboraram a perversa ideologia do género – com mais propostas absolutamente hediondas e execráveis.
Hoje, decidir partilhar o caso de um professor emérito da Universidade Estadual da Califórnia que tem vindo a dar palestras académicas sobre “expandir o guarda-chuva transgénero” e que, durante mais de duas décadas, participou num fórum de fetiche que hospeda e produz pornografia escrita sadomasoquista extrema envolvendo a castração e a tortura de crianças.
Assim, de acordo com este artigo da Reduxx, Thomas W. Johnson, professor reformado da California State University, Chico [Universidade Estatal da Califórnia, em Chico], é um dos membros formadores do site de fetiches sobre modificações corporais The Eunuch Archive, que foi objecto de uma investigação divulgada no dia 17 de Maio de 2022. Na altura, a identidade de Johnson como utilizador anónimo que dá pelo nome de “Jesus” ainda não tinha sido confirmada. Mas, de acordo com várias mensagens publicadas no fórum, em Março e Abril, Johnson deixou escapar a sua identidade e convidou os membros do site para participarem num inquérito académico sobre “experiências de infância, desejo de castração e história sexual”, bem como a assistirem a uma palestra sua na CSUC através do Zoom.
Os interesses académicos do Professor defendem a expansão do conceito de “identidade de género” para incluir homens com fantasias de castração sadomasoquistas e mesmo pedófilas – algo que foi agora incluído como uma identidade de homem para eunuco no projecto de Normas de Cuidados para a Associação Profissional Mundial de Saúde Transgénero (WPATH), o organismo médico internacional que estabelece directrizes, incluindo as relacionadas com a transição sexual [mudança de sexo] de crianças.
Conforme relatado anteriormente o Arquivo Eunuco alberga mais de 3.000 peças de pornografia infantil fictícia que descrevem pormenorizadamente a violação, a tortura e a morte de crianças. Em algumas narrativas, crianças com puberdade atrofiada são violadas por médicos. Noutras, as crianças são castradas à força como parte de um ritual sádico de tortura sexual.
De acordo com a investigação do próprio Johnson, a maioria dos membros do site, que participou num inquérito, citou a fantasia sexual como a principal razão do seu interesse pela castração. Alguns participantes no inquérito afirmaram que ficavam sexualmente excitados quando viam animais a serem castrados.
Além disso, os membros do grupo utilizaram o fórum para solicitar informações sobre médicos dispostos a efetuar orquiectomias [remoção cirúrgica de um ou dos dois testículos] sem uma avaliação psiquiátrica. Há também anúncios pessoais em que os participantes pedem parceiros para actos de BDSM: «Procuro modificação total do corpo… Escravo em busca de Mestre que queira pegar num rapaz e transformá-lo num brinquedo fetiche exótico», escreveu um membro do site.
Para além de Johnson, as identidades de dois outros membros importantes do site também foram determinadas pela Reduxx como académicos igualmente proeminentes.
Richard J. Wassersug usa o pseudónimo “Eunuchunique”, no fórum, há mais de 20 anos, enquanto Krister H. Willette, que é um membro activo na comunidade desde 1998, usa o nome “Kristoff”. Os dois homens, juntamente com Johnson, apresentaram a investigação de que são co-autores numa conferência organizada pela WPATH, que se realizou em Oslo no ano 2009. Wassersug foi professor honorário no Departamento de Ciências Celulares e Fisiológicas da Universidade da Colúmbia Britânica, mas também esteve ligado às Universidades de Dalhousie e La Trobe.
Em Maio de 2010, o conteúdo da apresentação de Oslo foi publicado no The International Journal of Transgenderism, uma revista académica editada pela WPATH.
Em 2011, Wassersug, Willette e Johnson foram novamente convidados para falar numa conferência da WPATH, em Atlanta, Geórgia. Foi durante esta conferência que foi tomada a decisão de desclassificar a Perturbação da Identidade de Género como uma doença psicológica. “Disforia de Género” passaria a ser a terminologia recomendada.
Johnson afirma ter tido influência na edição da 5ª edição do Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM), publicado pela Associação Americana de Psiquiatria (APA). O DSM é considerado o guia de referência para o diagnóstico de perturbações mentais nos Estados Unidos, mas também é referenciado a nível internacional. «O projecto para a próxima edição do Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM-5) sugere “Incongruência de Género”, que eu prefiro», escreveu Johnson em 2010. «O corpo e a mente estão dessincronizados, sem que esteja implícita qualquer doença mental!»
Mais tarde, Johnson acrescentou: «Fui um dos muitos que foram convidados a redigir documentos de posição para o comité ler enquanto preparava o seu projecto. Também escrevi um longo comentário sobre o projecto, que o comité irá utilizar durante o processo de revisão.»
Quando o DSM-5 foi lançado, em 2013, um termo para uma fixação patológica e sexualizada em mutilação genital foi removido. Anteriormente, a síndrome de Skoptic tinha sido listada como um distúrbio de identidade de género no DSM-4.
Em 2016, Johnson afirmou ter sido especificamente escolhido, pelo antigo presidente da WPATH, Eli Coleman, para reescrever uma parte das Normas de Cuidados. [Ele] «apontou para mim e anunciou que se esperava que eu fornecesse informações sobre eunucos para a revisão. Agora é a nossa oportunidade de ajudar a conceber as normas de cuidados que serão mais úteis».
Durante cerca de 20 anos, o Arquivo Eunuco organizou um “Encontro de Membros” anual. O evento tem lugar em Minneapolis, Minnesota, a área de residência de Willette, e é co-organizado por Willette e Johnson. Minneapolis é também o local onde o antigo presidente da WPATH, Eli Coleman, vive e trabalha actualmente.
Anteriormente, Johnson e Wassersug já haviam divulgado “pesquisas académicas” que justificam as fantasias pedófilas entre os fetichistas da castração. Em 2015, num artigo intitulado “O lado sexual das narrativas de castração”, o material fictício de abuso sexual infantil foi chamado de “terapêutico” e útil para aqueles com ideações eunucas.
No dia 13 de Maio de 2022, uma investigação de Johnson e Wassersug intitulada Castration for Pleasure: Exploring Extreme Castration Ideations in Fiction [Castração por Prazer: Explorando Ideações Extremas de Castração na Ficção] foi publicada nos Archives of Sexual Behavior [Arquivos de Comportamento Sexual]:
«As histórias mais populares [do Arquivo Eunuco] ligam a gratificação sexual e a parceria romântica ao abuso genital. São caracterizadas pela ausência de consentimento para ablações genitais e múltiplas parafilias relacionadas com o sadomasoquismo», observam Johnson e Wassersug. «Muitas histórias apresentam atração e a ablação dos órgãos genitais de homens púberes ou adolescentes.»
Predadores! Corja de predadores. Cri-mi-no-sos.
Sim! Neste preciso momento, há predadores sexuais, cheios de títulos académicos, empenhados em expandir o conceito de “identidade de género” para incluir homens com fantasias de castração sadomasoquistas e mesmo pedófilas, que poderão violar crianças em nome da “gratificação sexual” e de uma suposta “parceria romântica”, que estes vermes têm vindo a ligar ao abuso genital e até à castração dos órgãos genitais de homens púberes ou adolescentes.
Como é que alguém pode ter conhecimento destes factos, enterrar a cabeça na areia e fingir que nada disto está a acontecer, que são teorias da conspiração, que, a ser verdade, só acontece noutros países, que nunca cá chegará, blá, blá, blá?
Um dia, não tarda, e tal como está a acontecer com a ideologia de género, os interesses pedófilos e sadomasoquistas do Professor Thomas W. Johnson terão a sua realização plena à custa das nossas crianças e nenhuma prática pedófila será condenada, pois a pedofilia será apenas mais uma das cento e muitas (des)orientações sexuais.
Maria Helena Costa
*A autora escreve segundo a anterior norma ortográfica.
Um dia, não tarda, e tal como está a acontecer com a ideologia de género, os interesses pedófilos e sadomasoquistas do Professor Thomas W. Johnson terão a sua realização plena à custa das nossas crianças e nenhuma prática pedófila será condenada, pois a pedofilia será