Pediatras portugueses exigem suspensão imediata da vacinação e investigação de desmaios e mortes súbitas

Em carta aberta divulgada pelo jornal Página UM, de 25-1-2022, 14 pediatras, num grupo de 27 especialistas, assinam pedido de “Suspensão da vacinação contra a SARS-CoV-2 em crianças e jovens” (saudáveis) e exigem a “investigação das mortes súbitas e síncopes” nestas faixas etárias depois do início da vacinação em massa.

Entre os signatários figuram o catedrático Jorge Torgal (um dos maiores especialistas portugueses em Saúde Pública e antigo presidente do Infarmed), o cardiologista Jacinto Gonçalves (vice-presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia) e os pediatras Francisco Abecassis (representante da Ordem dos Médicos no grupo de trabalho que apoia a Comissão Técnica de Vacinação da Direção-Geral da Saúde), Cristina Camilo (presidente da Sociedade de Cuidados Intensivos Pediátricos) e Jorge Amil (presidente do Colégio de Pediatria da Ordem dos Médicos).

Adianta ainda o Página UM,

Reiterando que não está em causa os benefícios das vacinas “para adultos ou crianças com comorbilidades que acarretem risco acrescido de covid-19″, os signatários advertem que, no caso das crianças saudáveis, “não existe situação de emergência” que justifique a “utilização de medicamentos [como as vacinas] que não tenham os estudos de segurança e eficácia completos”. Estes especialistas relembram, aliás, que “a infecção de crianças e jovens é assintomática ou com sintomas ligeiros na maioria dos casos; os internamentos são muito raros, e a mortalidade tendencialmente nula em crianças saudáveis no nosso país”.

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