Segundo notícia de 25-12-2021 do Epoch Times, Daniel Worley Jr., vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios e Conselheiro Geral Associado da Edinbridge Pharmaceuticals, o fabricante que fornece o medicamento (ao PRINCIPLE), disse ao Epoch Times, via e-mail, que a empresa “não está a enfrentar nenhum problema de abastecimento relacionado ao seu produto de comprimidos de ivermectina (3 mg)”.
O Inconveniente tem acompanhado a questão dos ensaios de medicamentos para a COVID-19 por parte da Universidade de Oxford no seu programa PRINCIPLE, iniciado em março de 2020. Este programa propunha-se ser “o maior ensaio clínico mundial de tratamentos COVID-19 para recuperação em casa, com foco naqueles com maior risco de doenças graves” e é liderado pelos professores Chris Buttler e Richard Hobbs.
O programa tem um site autónomo para informar o público sobre a situação dos ensaios e que procede também ao recrutamento de voluntários. Como se pode constatar no site, foram concluídos quatro ensaios mas apenas um forneceu resultados positivos – o da budesonida de inalação, um fármaco que permite, em tratamento precoce, encurtar o tempo de recuperação numa média de três dias em pacientes com COVID-19 que apresentam maior risco de doença mais grave e são tratados na comunidade.
Em notícia do Inconveniente de 19-12-2021, fez-se eco de um artigo do jornal de medicina MedPage Today que referia que o ramo ivermectina do programa PRINCIPLE fora pausado por causa de problemas de fornecimento temporário. A MedPage Today responsabilizava a farmacêutica Merck, fabricante da ivermectina e ex-detentora da respetiva patente pela falta do medicamento. O contacto que a MedPage Today realizou com a Merck, revelou o pouco interesse (natural) da farmacêutica na ivermectina:
“A probabilidade de a ivermectina fornecer uma opção de tratamento potencialmente segura e eficaz para a infecção por SARS-CoV-2 é baixa e prioriza os esforços internos para o desenvolvimento de candidatos alternativos que proporcionem uma maior probabilidade de sucesso para o tratamento da COVID-19”.
Sendo, porém, a ivermectina produzida em larga escala por várias outras farmacêuticas além da Merck, não se percebe a dificuldade de fornecimento invocada pelo programa PRINCIPLE para suspender o ensaio.
O professor Chris Butler, investigador-chefe adjunto do estudo PRINCIPLE, disse: “A ivermectina está prontamente disponível em todo o mundo, tem sido amplamente utilizada para muitas outras doenças infecciosas, por isso é um medicamento bem conhecido com um bom perfil de segurança e, devido aos primeiros resultados promissores em alguns estudos, já está a ser amplamente utilizado para tratar COVID-19 em vários países. Ao incluir a ivermectina num ensaio de grande escala como o PRINCIPLE, esperamos gerar evidências robustas para determinar a eficácia do tratamento contra COVID-19 e se há benefícios ou danos associados ao seu uso”, segundo se pode ler no site do PRINCIPLE.
Vários médicos suspeitam da desculpa dada pelo PRINCIPLE para interromper o meta-estudo.
O chefe da Divisão de Medicina Pulmonar e de Terapia Intensiva da Eastern Virginia Medical School, Dr. Paul Marik, disse ao Epoch Times que o motivo dado pelo PRINCIPLE era “um disparate”. “Está claro que este é um enredo sinistro. Um problema de abastecimento com IVERMECTINA; deve estar a brincar?”, disse Marik ao Epoch Times por e-mail. “Após 3,7 mil milhões de doses terem sido dispensadas nas últimas 2 décadas, temos um problema de abastecimento? Que absurdo!”
Ainda segundo a investigação do Epoch Times, Robert Malone, um dos inventores da tecnologia RNAm das vacinas contra a COVID-19, declara que é improvável que haja uma escassez de ivermectina, acusando a equipa da Universidade de Oxford de estar a mentir:
“Ou eles são extremamente incompetentes na Universidade de Oxford ou estão a mentir. É um ou outro porque [o] suprimento mundial de ivermectina é enorme, e não há como uma equipa de pesquisa clínica competente não poder garantir o seu suprimento para ensaio.”
Josephvs / Janeiro 13, 2022
🙂
https://gettr.com/post/pnt1pc2b34
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