OMS aprova “primeiros medicamentos considerados eficazes” para casos graves de Covid-19

A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou, a 6-7-2021, as suas diretrizes relativas ao tratamento do paciente para incluir bloqueadores do recetor de interleucina-6, tocilizumab e sarilumab, uma classe de medicamentos que salva vidas em pacientes graves ou em estado crítico de Covid-19, especialmente quando administrados juntamente com corticosteroides.

Essas foram as descobertas de uma meta-análise prospetiva iniciada pela OMS, em que foram considerados dados de mais de 10.000 pacientes inscritos em 27 ensaios clínicos.

Segundo o comunicado da OMS, estes são “os primeiros medicamentos considerados eficazes contra a Covid-19 desde que os corticosteroides foram recomendados pela OMS em setembro de 2020″.

Esta nova terapia entusiasticamente recomendada pela OMS promete reduzir a probabilidade de morte de pacientes graves ou em estado crítico em 13%, em comparação com o tratamento padrão.

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Sub-diretor do Inconveniente

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  • Precisava de autorizar o que já se utilizava em situações muito precisas e em centros onde há condições para se fazer? Então a OMS não deveria olhar como recusou, para o caso do Brasil, da Índia e agora da Indonésia, onde não há condições para usar este tipo de tratamentos?
    Perguntas que se devem fazer à ONU? Então e os países muito pobres, entre os quais se inclui Portugal o mais pobre da UE?
    Meta análises há mais que estas para medicamentos baratos, basta saber onde procurar, sem fazer propaganda a medicamentos conhecidos e só utilizados num muito reduzido de doentes e nos casos em que há condições para saber se têm indicação e por cá nem em todos os Hospitais.
    A OMS é uma organização que deve ser avaliada na sua resposta à pandemia desde o seu início.

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