O genro de Louçã ataca de novo

Volta e meia o “colectivo” Climáximo dá prova de vida e com grande destaque nos meios de comunicação social. Fá-lo com regularidade apesar de mobilizar escassas dezenas de activistas, quase todos ligados ao BE. Não admira: a Climáximo é uma sucursal do Bloco de Esquerda e tem a dirigi-la João Camargo, companheiro de Joana Campos Louçã, filha de Francisco Louçã.

Apesar de não conseguir encher nem a mais pequena praça de Lisboa, a sucursal do BE para a acção climática é alvo de reportagens fofinhas nos telejornais. O tempo de antena que estes catastrofistas têm, escapa sempre ao contraditório e nem a retórica anticapitalista da organização é escrutinada. Aos olhos dos incautos e dos jornalistas que lhe dedicam reportagens fofinhas, os “activistas” que gravitam em torno da organização dirigida pelo genro do cardeal trotskista são apresentados como bem intencionados, uns inofensivos activistas que querem salvar o Planeta do diabólico capitalismo.

Um olhar pelo website da sucursal mostra-nos o verdadeiro objectivo deste bando de lunáticos: lutar contra o capitalismo, instaurar uma ditadura com o pretexto de travar as mudanças climáticas e criar uma distopia que nos levaria de regresso à Idade Média. E têm recursos para tal. Não sei onde vão buscar o dinheiro para financiar as dezenas de eventos e acções de formação em luta anticapitalista, “justiça” climática, escalamento do conflito e tantas outras, mas suspeito que somos nós, os contribuintes, a pagar.

A mais recente palermice que estes pregadores anticapitalistas executaram foi o envio de email para os média, falsamente atribuído à Galp, e a afixação de cartazes com o logótipo da empresa portuguesa, também maliciosamente atribuídos, com a afirmação mentirosa de que a empresa vai abandonar a exploração de gás em Moçambique. O comunicado, em forma de email, enviado aos média visa lançar suspeitas contra a Galp, atribuindo-lhe responsabilidades pela onda de violência ocorrida no Norte de Moçambique.


Ramiro Marques

* O autor segue a norma ortográfica anterior.

Partilhar

Latest comment

  • Estes e outros caramelos deviam começar por olhar para a curva de valores médios mensais de concentração de CO2 e constatar que ela apresenta sempre, desde que há registos fidedignos, máximos em Março/Abril e mínimos em Setembro/Outubro. Talvez isso os ajudasse a tirar a poeira (alguma eventualmente branca, às riscas) que têm no cérebro, permitindo-lhes um raciocínio mais arguto e mais objectivo. É claro que, se assim fosse, lá ia a narrativa pela pia abaixo.

deixe um comentário