O censor difamador: a chicotada de Magalhães a Rangel

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O deputado do Partido Socialista José Magalhães, autor da controversa Carta dos Direitos Humanos na Era Digital, vulgo Lei da Censura, reagiu com um tuíte de outing à notícia da Flash, sobre a assunção de homossexualidade por Paulo Rangel, no programa “Alta Definição”, da SIC, de 4-9-2021, partilhada pela jornalista Rita Marrafa de Carvalho:

“E qd [sic] revelar que gosta de uma certa casa de Bruxelas onde se pratica bondage e S&M? A onda de chicotadas vai inundar as redes?”

Depois de ter obtido meia dúzia de gostos e um oceano de retuítes contra, o deputado defendeu-se num perfil dizendo:

“Por favor não se armem em parvos. Não fiz acusação alguma. Limitei-me a dar um exemplo de que há muitas outras opções que não são chamadas à pedra na hora de fazer juízos sobre o político. No caso concreto do PPE um deputado destacado fugiu de uma orgia e demitiu-se. Remember?”

A própria Rita Marrafa de Carvalho acabou por lhe responder dizendo que não entendeu o objetivo da resposta: “Porque carga de água se extrapola para esse tipo de cenários e comentários?? Com que intuito?”

Logo depois, Magalhães publicou no seu perfil:

“Antes que a Comissão Política Nacional do PSD repudie veementemente a minha observação sobre a frequência de casas de bondage e SM em Bruxelas venho declarar que se trata de uma extrapolação virtual hipotética sem destinatário. Honni [sic] soit qui mal y pense.”

Até o jornalista Daniel Oliveira respondeu ao tuíte do veterano socialista sugerindo-lhe abandonar as redes sociais.

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  • Não é que o homem não tenha “meritos”. Até demonstra conhecer, aparentemente com causa, as casas de “Sado-Maso” de Bruxelas.

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