Marxismo educativo: iguais na pobreza

O ministro da Educação, Tiago Brandão Ferreira, impôs, em 21-1-2021. aos colégios privados a proibição de aulas à distância, tal como no ensino público nas próximas duas semanas, a compensar nas férias do Carnaval, da Páscoa e no final do ano.

Como o Governo não forneceu computadores suficientes aos alunos mais pobres do ensino público através da ação social escolar, optou por não repetir o ensino à distância no ensino básico e secundário, como em março de 2020.

Tiago Brandão Ferreira acusou ainda o ensino privado de “zizaguear”, à espreita de exceções, o que, em sua opinião, “tem causado tantos problemas em termos sociais”.

A posição do Governo socialista foi criticada no Times londrino, de 27-1-2021:

“Portugal proibiu as escolas privadas de ministrar ensino à distância, pelo menos durante uma quinzena, com receio de que as crianças privilegiadas ganhassem uma vantagem injusta sobre as mais pobres nas escolas públicas cujas escolas tinham sido encerradas”. 

Apertado, em 27-1-2021, o primeiro-ministro António Costa disse na SIC: “ninguém proibiu o ensino online”. Embora, o ministro da Educação o tivesse feito e justificado porquê.

O Governo tem sido criticado de decisões erráticas e negligência (na preparação da segunda e da terceira fases) no combate à Covid-19 e de posições e medidas contraditórias face à pandemia, numa altura em que Portugal chegou aos piores resultados em contágio e mortos por milhão de habitantes na última semana.

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