Lambda: continua a saga das variantes covid

Segundo artigo, de 30-7-2021, no Infection Control Today (ICT), investigadores chilenos concluíram que a variante lambda do SARS-CoV-2 não só é mais infecciosa, mas também pode ser resistente às vacinas. O primeiro caso nos Estados Unidos foi detetado no Hospital Metodista de Houston.

Um estudo preliminar realizado por investigadores no Chile sugere que a mutação, que surgiu pela primeira vez no Perú há cerca de um ano, é altamente infeciosa e pode ser capaz de resistir aos anticorpos da CoronaVac chinesa.

O Perú tem a maior taxa de mortalidade por Covid-19 do mundo, de acordo com o Johns Hopkins Coronavirus Resource Center: cerca de 600 por cada 100.000 pessoas infectadas com Covid-19. Duas vezes maior que na Hungria, o país com a segunda maior taxa de mortalidade Covid-19. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a variante lambda é responsável por cerca de 81% das infeções no Perú desde abril. Esta variante já se espalhou por cerca de 30 outros países do mundo, incluindo o Reino Unido.

O primeiro caso da variante lambda nos EUA foi detetado no Hospital Metodista de Houston alguns dias atrás, de acordo com vários meios de comunicação. Um desenvolvimento tragicómico uma vez que este foi o primeiro hospital nos Estados Unidos a exigir que todos os seus funcionários tomassem a vacina, o que motivou a demissão de 153 funcionários que agora fazem falta face a um aumento alarmante de casos na mesma cidade.

Os pesquisadores chilenos dão conta dos desafios que a variante lambda representa, escrevendo:

“os nossos resultados indicam que a proteína spike da variante lambda dá escape imunológico aos anticorpos neutralizantes produzidos pela vacina CoronaVac. Ainda não se sabe se a variante lambda também escapa à resposta celular demonstrada pela CoronaVac. Observamos também que a proteína spike da variante lambda apresentou maior infeciosidade quando comparada com a proteína spike das variantes alfa e gama, as de maior infeciosidade e transmissibilidade relatadas”.

O médico Kevin Kavanagh, membro do Conselho Consultivo Editorial do ICT, argumenta que o surgimento da variante lambda faz sobressair a necessidade de considerar as vacinas apenas mais uma camada de proteção contra a infecção por Covid-19, e que elas devem ser combinadas com máscaras e óculos.

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Sub-diretor do Inconveniente

Latest comments

  • Ora aqui está uma coisa muito interessante.
    07/21/2021: Lab Alert: Changes to CDC RT-PCR for SARS-CoV-2 Testing
    https://www.cdc.gov/csels/dls/locs/2021/07-21-2021-lab-alert-Changes_CDC_RT-PCR_SARS-CoV-2_Testing_1.html
    .
    “CDC encourages laboratories to consider adoption of a multiplexed method that can facilitate detection and differentiation of SARS-CoV-2 and influenza viruses.”
    Tradução google – O CDC incentiva os laboratórios a considerarem a adoção de um método multiplexado que pode facilitar a detecção e diferenciação de SARS-CoV-2 e vírus influenza.

    A palavra interessante é, diferenciação.

    Será por isso que houve/há tanta gente contaminada com covid?
    Não foi este teste utilizado para influenciar a “vacinação”?
    Não foi este teste utilizado para influenciar os estados de sítio?
    Quantas perguntas…
    E agora querem “vacinar” os jovens…
    Como sou desconfiado das boas intenções mais uma pergunta; alguém sabe o que vem dentro daqueles frascos a que chamam vacina?
    Continuemos a acreditar…

      • Boa noite.
        Sempre que puder ajudar assim farei com agrado.

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