Judith Curry e o “consenso climático” fabricado

Judith A. Curry, nascida em 1953, graduou-se com louvor pela Northern Illinois University em 1974 com um bacharelato em geografia e doutorou-se em ciências geofísicas pela Universidade de Chicago em 1982. É climatologista e ex-presidente da Escola de Ciências da Terra e Atmosféricas do Instituto de Tecnologia da Geórgia. Foi membro do Comité de Pesquisa Climática do Conselho Nacional de Pesquisa, publicou mais de uma centena de artigos científicos e foi co-autora de vários trabalhos importantes na área. Curry aposentou-se em 2017, aos 63 anos.

A sua boa reputação como cientista era tal que a sua opinião chegou a ser solicitada várias vezes pelo Congresso Americano. Depois de deixar a universidade, Curry passou a administrar a Climate Forecast Applications Network, uma empresa de consultoria de risco climático cujos clientes incluem agências federais, seguradoras e empresas de energia. Expõe os seus trabalhos e opiniões num blog pessoal.

Apesar de não ter sido uma “negacionista” das alterações climáticas antrópicas, a partir de certa altura apercebeu-se dos exageros e intolerância do IPCC (Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas da ONU), que acusou de estar corrompido. Afirmou também que o IPCC estaria a distorcer a ciência e os cientistas não estavam a lidar adequadamente com as incertezas. Sentiu que, embora ainda fosse capaz de publicar profissionalmente, tinha-se tornado uma vítima da reação exagerada da ciência climática convencional às críticas. Acreditava ainda que a ciência dita climática tinha adotado uma mentalidade de fortaleza defendendo os insiders e recusando o acesso aos outsiders. Por outras palavras, o apregoado consenso científico estava a ser fabricado por condicionamento.

No vídeo que aqui exibimos, Curry desmascara o “consenso climático” alcançado pelo IPCC-ONU, numa entrevista televisiva a John Stossel:

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Sub-diretor do Inconveniente

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