Um artigo publicado em 24-5-2021 no The Desert Review, órgão de comunicação californiano, analisa dados recentes da Índia na utilização do antiparasitário ivermectina no combate à epidemia da Covid-19. A adoção do medicamento foi deixada ao critério de cada estado indiano que segue, ou não, as recomendações da OMS e/ou do governo central indiano.
Trata-se portanto de uma oportunidade ímpar para estudar a eficácia de um medicamento barato que tem sido alvo de bastante controvérsia. Uns equiparam a ivermectina à “nova hidroxicloroquina” e outros, como no artigo referido acima, consideram-na a “nova penicilina”.
A ivermectina foi adotada há semanas em 5 estados da Índia, a saber: Deli, Uttar Pradesh, Goa, Uttarakhand e Karnataka, mas em datas diferidas. Estes estados obtiveram os resultados mencionados a seguir (entre 20-4-2021 e 22-5-2021), no que respeita à redução do número de casos:
Deli – 92%; Uttar Pradesh – 84%; Goa – 61%; Uttarakhand – 69%; Karnataka – 38%
Deli e Uttar Pradesh seguiram as orientações do Instituto de Ciências Médicas da Índia (AIIMS) publicada em 20-4-2021, que previa uma dosagem de 0,2 mg por kg de ivermectina por peso corporal, durante três dias. Goa adotou uma política de prevenção massiva com ivermectina para toda a população adulta com mais de 18 anos, na dose de 12 mg por dia durante cinco dias.
Enquanto isso, Tamil Nadu anunciou em 14-5-2021 a proibição da ivermectina a favor do politicamente correto remdesivir. Como resultado, os casos em Tamil Nadu aumentaram no mesmo período: 10.986 para 35.873, mais do que o triplo. Este estado decretou o bloqueio há várias semanas e o número de casos não para de subir, o bloqueio não funcionou. Logo, o argumento de que foram os bloqueios que fizeram baixar os casos nos 5 estados que adoptaram a ivermectina não é corroborado pelos resultados de Tamil Nadu.
Outro argumento contra a ivermectina é de que a epidemia avançou de Deli para áreas rurais, mas também Karnataka é um estado rural e há, neste estado, uma redução de casos com a utilização de ivermectina. Uttarakhand é ainda mais rural e está localizada no Himalaia, próximo do Nepal. As infeções caíram 69% com a introdução da ivermectina.
Mais um argumento contra a ivermectina é tentar ligá-la à hidroxicloroquina que foi alvo de chacota nos media, pese embora não estar ainda posta de parte a sua utilização, tida como benéfica nos estágios iniciais da doença – como defende por exemplo o Dr. George Fareed. A associação da ivermectina à hidroxicloroquina foi, essencialmente, uma tentativa de a descredibilizar.
Fareed e o seu associado, Brian Tyson, trataram cerca de 6 mil pacientes com quase 100% de sucesso usando uma combinação de hidroxicloroquina, ivermectina, fluvoxamina e vários suplementos, incluindo zinco e vitamina D. Infelizmente, nada disto chegou ao conhecimento público devido à censura exercida nos media e não se ouviu falar dos mais de 200 estudos que refletem a eficácia da hidroxicloroquina contra a Covid-19.
Segundo Fareed, a hidroxicloroquina tem uma conotação negativa imerecida devido à associação com Trump, que é usada para denegrir outras drogas reaproveitadas que salvam vidas, como a ivermectina. Por exemplo, num artigo recente da Forbes, o jornalista Ray usa o título, “Is Ivermectin the New Hydroxychloroquine?“.
Ray não apresenta, ainda segundo Fareed, um único argumento substantivo contra a ivermectina; em vez disso, ele tenta difamar, rebaixar ou degradar repetindo acusações infundadas. Cita, por exemplo, a recomendação da Merck contra o medicamento que ela própria produziu como evidência de ineficácia, enquanto a Merck não refere nenhuma evidência para apoiar a sua alegação. Além disso, cita ainda a recomendação da FDA (Food and Drug Administration) contra a ivermectina, mas a própria FDA admite que não fez a revisão dos dados nos quais baseou essa conclusão.
Como se sabe, a Merck estava envolvida no desenvolvimento de um medicamento concorrente e tinha 356 milhões de motivos para atirar a sua própria ivermectina barata e não lucrativa para debaixo do tapete. Além disso havia um conflito de interesses financeiros entre os EUA e a Merck.
A história da ivermectina é mais parecida com a da penicilina. A penicilina salvou quase 200 milhões de vidas. Além disso, três homens receberam o Prémio Nobel em 1945 pela sua descoberta.
A descoberta da ivermectina mereceu o Prémio Nobel de Medicina de 2015, e ela provou ser uma droga que salva vidas em doenças parasitárias, especialmente em África. Nas últimas quatro décadas, a ivermectina salvou milhões de doentes de parasitas como estrongiloidíase e oncocercose ou cegueira dos rios.
Também salvou dezenas de milhares de doentes de Covid-19 na Índia nos poucos locais que o utilizam. Reduziu os casos do México, Eslováquia, Zimbabué e República Checa.
Continuo mais convencido do que nunca, diz Fareed, que um título mais adequado para o artigo da Forbes seria, “Será a ivermectina a nova penicilina?”
De certo modo, é estranho que medicamentos como o remdesivir, a dexametasona e outros não tenham sido contra-indicados pela OMS (e demais autoridades medicamentosas e sanitárias do mundo que a seguem), mas que todo e qualquer outro medicamento seguro e eficaz, de uso corrente e massivo, tenha sido prontamente desaconselhado, incluindo a aspirina da Bayer.
Joaquim J Lopes / Junho 14, 2021
A ivermectina tem estudos realizados e extensos, só não vê quem está ou parado no tempo e não quer ver ou então quem não demonstrou e mostrou conflito de interesses em relação à compra do Remdesivir, por cá e na UE, é que é muito dinheiro…
O Remdesivir provoca arritmia graves em alguns casos não recuperáveis, mais graves que a hidroxicloroquina vítima do Lancet Gate jornal médico cujo responsável teve de partir a espinha, para se desculpar e publicar carta, a pedir de certa forma desculpas, coisa que não chegaram a fazer, mas a carta foi publicada, refiro-me a um médico francês perseguido pelo medicamente correcto.
Hoje, exigir estudos randomizados e duplamente cegos no meio de uma pandemia seria o mesmo que negar o uso das vacinas que estão, é que as vacinas com RNA memsageiro, conforme se pode saber pela FDA, não saíram da fase 3 e portanto são ainda experimentais.
A medicina hoje mais que nunca demonstra que a evidência científica tem de incluir a Medicina baseada na observação e foi assim que se avançou ao longo da evolução da pandemia na aceitação que afinal a SARS Cov 2 não era uma doença respiratória e sim uma doença inflamatória nos casos que necessitaram internamentos nas suas piores fases, do uso da dexametasona para o uso da metilprednisolona e no uso de hipocoagulação com por exemplo as chamadas heparinas de baixo peso.
Grave foi deixar as pessoas evoluir apenas até ver como corria… Um dia, poderá ter de se fazer uma conta de deve e haver sobre esta assim chamada pandemia e se verá quem tinha e quem não tinha razão.
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Joaquim J Lopes / Junho 14, 2021
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Joaquim J Lopes / Junho 14, 2021
https://youtu.be/oWf-4qViaCk
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Joaquim J Lopes / Junho 14, 2021
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