Regiões da Alemanha, Bélgica e Países Baixos foram atingidas, a partir de 13-7-2021, por fortes chuvas que provocaram inundações e cerca de duas centenas de vítimas mortais nos dois primeiros países. Nos Países Baixos não houve mortes.
Com eleições previstas para setembro, na Alemanha os políticos e funcionários superiores, debaixo do fogo da comunicação, tentam desesperadamente atribuir as culpas da catástrofe natural às alterações climáticas.
Na Índia, onde as cheias típicas das monções têm provocado, desde maio, inundações com muitas mortes e milhões de pessoas desalojadas, a culpa é, muito provavelmente, do presidente Narendra Modi.
Na China, também atingida por fortes chuvas, o exército fez explodir uma barragem para desviar a água que poderia piorar a situação de várias localidades. Poucas dezenas de mortes mas milhares de deslocados. A culpa aqui foi do exército que não fez explodir a tempo a barragem.
Mas na Bélgica e na Alemanha, a culpa é atribuída às alterações climáticas…
As inundações nas partes baixas da Alemanha, Bélgica e Países Baixos, são comuns e há sistemas de alarme montados que avisam com dias de antecedência de modo que as pessoas possam reagir a tempo. Pelo visto, o sistema só funcionou nos Países Baixos. Na Alemanha e na Bélgica os avisos da EFAS (European Flood Awareness System) não foram levados a sério e agora, passada a chuva, tenta sacudir-se a água do capote, passando as culpas para as costas largas das alterações climáticas.
Os “climatistas” defendem sempre o seu ponto de vista, dizendo que esses fenómenos são os piores dos últimos X anos. Então, há X anos atrás – cem, duzentos, trezentos, no tempo de Noé… -, quem foi o culpado? Já enfrentavam alterações climáticas? Pudera! O clima está em permanente mudança: uma grande chatice…
Em 1967, a região de Lisboa entre Cascais e Alenquer sofreu uma inundação diluviana que provocou entre 500 e 700 mortes e arrasou uma vintena de casas. Como as alterações climáticas ainda não estavam em voga, a culpa foi do Salazar, que também tinha as costas largas.
Henrique Sousa
Editor para Energia e Ambiente do Inconveniente
João Brandão / Agosto 2, 2021
É como diz.
Os ditos ‘especialistas’ actuais, alguns, nem sei como são docentes universitários, fazem questão em espalhar atoardas, pretendendo fazer da burrice, ciência.
Fico sem saber qual será a motivação, se intuito político, se ‘apenas’ ignorância e preguiça. Em qualquer das alternativas, coitados dos alunos que ouvem estes fraudulentos ‘docentes’.
Essa gentalha, aqui e lá pela Alemanha, não explicam que alterações climáticas deram origem às grandes cheias na Baixa Saxónia, em 1432, em 22 de Julho(Magdalenenhochwasser).
Estas foram as maiores, mas houve outras mais, tal como eles marcaram em um edifício na cidade de Hann.
Ou será que as ‘alterações climáticas’ já vêm do século XV e apenas estes ‘iluminados’ zero só agora deram conta?
Na Alemanha nada disto me admira, pois a esquerda, a cdu é já um partido de esquerda também, o que quer é continuar o trabalho da rda, de triste memória.
E os eleitores alemães andam a dormir na forma. Parecem portugueses!
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Valdemar J. Rodrigues / Agosto 5, 2021
um horror, um tremendo materialismo, uma criminosa odemirice… ter de paga a um ser humano para desentupir uma sarjeta ou desassorear um colector pluvial… no novo mundo digital-descarbonizado basta a força da Ideia e o poder da info-tecnologia para fazer tudo isso e muito mais… e sim… às alterações climáticas são reais e têm as costas largas… mas onde está propriamente a novidade histórica do sacudir a água do capote… do lavar de mãos até… do anestesiado povo que julgue?
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