Feministas espanholas contra a Lei Trans

Vivi, para ver as feministas beber do seu próprio veneno. 

Sim. Na vizinha Espanha, um crescente número de feministas apercebeu-se de que estão a ser intoxicadas com o veneno das suas gurus, as quais, na tentativa de destruir a família, resolveram negar a Ciência e a Biologia e acabar com ambos os sexos. José Rosado aborda este tema no artigo “Por qué las femininistas están en contra de la Ley Trans de Irene Montero?”, no Debate, de 28-6-2022.

Assim, na sequência da aprovação de uma lei trans, que não apresenta quaisquer pré-requisitos – ou seja: a “mudança de sexo” administrativa, sem tratamento ou relatórios médicos – para qualquer um se identificar como qualquer uma, e vice-versa, as feministas gritam “traição!”.

De facto, qualquer pessoa com dois dedos de testa percebe que esta lei acarreta vários perigos para as mulheres:

1) O perigo de qualquer homem se auto-determinar mulher e ter acesso a espaços protegidos para as mulheres, tais como balneários e casas de banho.

2) Um aumento brutal de agressões e violações contra as mulheres, por parte dos homens que têm, naturalmente, mais força física (e um pénis).  

3) Concorrência desleal no desporto feminino. Independentemente da quantidade de hormonas tomadas, as mulheres biológicas jamais terão tanta força física como os homens que se sentem mulheres e tomam hormonas femininas. Por isso, é inevitável que as mulheres percam todas as hipóteses de ganhar qualquer competição onde os adversários sejam homens travestidos de mulheres. Colocar homens a correr contra mulheres distorce completamente a verdade desportiva. 

4) A lei incentiva as crianças a tomar decisões desinformadas e induzidas, em idades que nem o corpo nem o cérebro se desenvolveram e atingiram a maturidade. As terapias de conversão (para “mudar de sexo” são permitidas e desejáveis) expõem as crianças a efeitos absolutamente nocivos, que as induzem a decidir bloquear a puberdade e amputar partes saudáveis do corpo, quando nem idade para decidir se querem ir às aulas de cidadania, ou não, têm.

5) A lei não protege as mulheres biológicas, pelo contrário, fragiliza-as e discrimina-as. 

O plenário do Conselho Geral do Judiciário, em Espanha, entendendo que a Lei Trans discrimina as mulheres e apresenta disfunções, aprovou, por unanimidade, um relatório no qual apresentou as suas dúvidas sobre este diploma legal. Os deputados alertaram para o facto de esta lei poder ter efeitos indesejados e gerar situações de discriminação, causando a exclusão de outras pessoas que não protege, como as mulheres biológicas. Além disso, o plenário também levantou sérias dúvidas sobre a maturidade dos menores para tomarem decisões de longo-prazo e dificilmente reversíveis.

Note-se que lei aprovada e Espanha estabelece que a “mudança de sexo” pode ser feita a partir dos 12 anos e decretada por funcionários judiciais.

Em consequência da lei, todos os profissionais de saúde, e da justiça, são OBRIGADOS a ser afirmativos. Ou seja: para não serem acusados de tentar fazer as “terapias de conversão” de transexuais, os profissionais te saúde têm de sujeitar as crianças a um calvário de cirurgias plásticas, que incluem a amputação do pénis e mastectomias duplas, bem como ficarem dependentes de hormonas do sexo oposto até ao fim da vida. Autorizadas são apenas as “terapias” que apoiam a identificação da pessoa com o que sente no momento, implicam tomar hormonas do outro sexo e amputar partes saudáveis do corpo. Mas nunca para passarem normalmente pela puberdade e se identificarem com o seu corpo e sexo biológicos.

Pense o leitor. Aprovações ju-di-ci-ais? Os funcionários judiciais são psiquiatras? Sexólogos? Psicólogos? Claro que não. O objectivo é angariar muitos dependentes para a indústria farmacêutica e destruir a família. Entre os 14 e os 16 anos só precisarão do consentimento dos pais; a partir dos 16 anos, não haverá limitações.

Todavia, se os pais se posicionarem contra podem ser acusados de transfobia, perder a guarda dos filhos e ir parar à cadeia.

Ou seja: os jovens não podem negar-se a ir às aulas de cidadania, deixar de andar na escola para trabalhar, comprar álcool, tabaco, conduzir, votar, etc. Porém, podem esterilizar-se e amputar partes saudáveis de um corpo que foram incentivados a odiar. 

E, não se iluda, pensando que isso é só em Espanha. Cá, a agenda é rigorosamente a mesma e avança a todo o vapor. 


Maria Helena Costa

* A autora usa a norma ortográfica anterior.

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Latest comments

  • Buumm! Em cheio!! Parabéns pelo artigo.

  • Só pessoas muito ingenuas ou completamente iludidas pelas agendas politicas subversivas que enchem a boca pelos direitos e igualdades para atrair incautos/as ,é que nãò viam logo onde isto ia dar.

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