Falhas na estratégia europeia de vacinação motivam acordos bilaterais com Israel

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À medida que a estratégia europeia de vacinação acumula falhas, há cada vez mais países da UE que procuram soluções bilaterais fora do controlo de Bruxelas. O mais recente caso de rebeldia foi a criação, anunciada a 4-1-2021, de uma parceria entre a Dinamarca, a Áustria e Israel para o fabrico de vacinas capazes de responderem às novas estirpes.

Trata-se de criar uma segunda geração de vacinas contra a Covid-19 capazes de responder a novas mutações do vírus.

O chanceler austríaco tem-se mostrado particularmente crítico do excesso de tempo que a EMA (European Medicines Agency) leva para aprovar as vacinas. O chanceler afirmou, no dia 1-03-2021, que é errado depender apenas da UE para a produção de vacinas de segunda geração capazes de combaterem as mutações do vírus.

Já o primeiro ministro dinamarquês justificou a parceria com Israel, em 2-03-2021, com a necessidade de aumentar a capacidade de produção e distribuição de vacinas de segunda geração, de modo a evitar atrasos na distribuição.

Israel prometeu enviar vacinas para os países europeus amigos de Israel. Hungria, Chipre e São Marino são alguns dos países europeus que já receberam ofertas de vacinas da Moderna que Israel tem em excesso.

A República Checa também vai receber vacinas de Israel como meio de agradecimento pela instalação de uma Embaixada da República Checa em Jerusalém.

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