O Expresso, de 18-4-2019, dava conta de que a atual ministra da Saúde, Marta Temido, na altura presidente da Administração Central do Sistema de Saúde, teria sido alegadamente responsável pela manipulação administrativa de dados, reduzindo artificiosamente o número real de pessoas em lista de espera.
No dia seguinte, o artigo redigido por Paula Santos, diretora-adjunta do Expresso, e cuja capa circula pelas redes sociais, tratava da necessidade de responsabilização política nesta situação, referindo-se à outrora presidente da Administração Central do Sistema de Saúde com o título “Que fazer da ministra?”.
O artigo apoiava-se no polémico relatório a que a Lusa teve acesso, redigido por um grupo técnico independente criado pelo Governo (coordenado pelo bastonário da Ordem dos Médicos), e que alegadamente comprovava que houve “eliminação administrativa de doentes” nos sistemas de gestão das listas de espera dos hospitais.
Passados quase dois anos da notícia ter vindo a público, a ministra da Saúde não só continua em funções como se encontra a gerir a maior crise de saúde pública das últimas décadas.
Velho do Restelo / Fevereiro 11, 2021
Obviamente, então se ela deu provas de ser apta em malabarismos que o Costa tanto aprecia ia agora dispensá-la ?
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Velho do Restelo / Fevereiro 11, 2021
Faltou dizer que esse título é uma obra de arte ! Simples, mas diz tudo, parabéns 🙂
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