Vários conferencistas de renome irão intervir num congresso inédito que debaterá direitos e liberdades individuais, de expressão, sociais, educativos, culturais, filosóficos e religiosos, de 10 a 12 de junho em Viana do Castelo.
Como exemplos de defesa dos direitos, liberdades e garantias, que a Constituição prescreve, e no Congresso serão debatidos, temos os casos de Artur e Paula. Artur viu os filhos perseguidos pelo Ministério da Educação por se recusarem a frequentar as aulas da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento (e lidera a organização do congresso) e Paula viu a filha de 12 anos ser-lhe retirada à força pela GNR porque tinha uma condição médica que não lhe permitia usar máscara na escola.
O Estado passou da defesa da democracia e da liberdade para o autoritarismo e a censura, servindo coercivamente a ideologia totalitária do politicamente correto. E até ousou coartar formalmente a liberdade com a Carta dos Direitos Humanos na Era Digital (art. 6.º).
Em vésperas do primeiro congresso sobre direitos e liberdades fundamentais, os congressistas traçam o retrato do país. O antigo presidente do Conselho Nacional de Educação Mário Pinto, um dos congressistas, diagnostica problemas estruturais no sistema educativo, em declarações à Rádio Renascença, em 5-6-2022:
“O Estado é monopolista descarado. O sistema de educação português é autoritário”.
Acrescenta ainda que “o Estado tem de ser neutro em matéria de educação, não no sentido de não apoiar, mas no sentido de não discriminar”.
Os congressistas prometem transcender o contexto português e refletir nas raízes dos direitos e liberdades, identificar as causas desta crise a nível civilizacional e lançar caminhos para resolvê-la ou, pelo menos, atenuar os seus efeitos.
Para Manuel Braga da Cruz, “a liberdade de ensino pressupõe liberdade de escolha por parte dos pais e exige, ao mesmo tempo, uma livre competição entre as escolas e não é isso que se verifica.”
Já sobre a liberdade no contexto da pandemia e do acesso aos cuidados de saúde, o antigo reitor da Universidade Católica aponta:
“Se houvesse liberdade de escolha na prestação de cuidados, estou convencido que a desigualdade não se teria manifestado de uma forma tão evidente como se manifestou.”
Braga da Cruz defende ainda que a crise dos confinamentos e sucessivos estados de emergência veio revelar “demasiada concentração” de funções no Estado, o que por sua vez impediu uma “resposta rápida e cabal a todas as necessidades”.
O congresso contará ainda com o Inconveniente como parceiro de cobertura mediática, bem como com a presença do seu diretor no painel de oradores, António Balbino Caldeira, a quem caberá o tema “Cidadania”, debatendo na mesa moderada por Ribeiro e Castro, com José Carlos Miranda e Mário Pinto.
As inscrições ainda encontram-se abertas e podem ser feitas diretamente em linha.
A organização criou também uma página para receber donativos, destinados a custear as despesas do encontro.
Josephvss / Junho 9, 2022
Por aqui (Canada) 😶🌫️
https://www.thegatewaypundit.com/2022/06/743043/
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Rita Menezes / Junho 11, 2022
Parabéns pela iniciativa! Extraordináriamente necessárias estas iniciativas, muito desejando que seja o começo de novos debates. Bem hajam!
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