Costa: da Bazuca à Vitamina

A versão final do Plano de Recupação e Resiliência (PRR), encontra-se, desde o dia 16-02-2021, em consulta pública. O primeiro-ministro António Costa espera que o plano venha a ser aprovado em abril.

António Costa saudou “vivamente”, no passado dia 10-02-2021, a aprovação pelo Parlamento Europeu do regulamento do Mecanismo de Recuperação e Resiliência. “É urgente pôr em prática uma recuperação justa, verde e digital”, disse o chefe do Governo na mensagem que dirigiu aos portugueses.

Os três adjetivos que o líder do executivo usou para caraterizar o plano de recuperação referem-se às três dimensões estruturantes da versão preliminar apresentada pelo governo à UE. Elas são a Resiliência, a Transição Climática e a Transição Digital. Cada uma destas dimensões estruturantes subdivide-se em três roteiros, ou seja, nove roteiros ao todo.

De acordo com o anúncio do governo do dia 16-02-2021:

“Importa ainda salientar que o PRR se insere no âmbito da Estratégia Portugal 2030, o referencial estratégico para as opções estruturais do nosso país ao longo da década, e que tem por base a Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030, o documento elaborado pelo Professor António Costa Silva, foi objeto de um amplo processo de auscultação pública da sociedade portuguesa, tendo merecido um vasto consenso no que respeita à generalidade das prioridades elencadas.”

O PRR visa, como já vem sendo anunciado desde o início da pandemia de COVID-19, desbloquear a famosa bazuca europeia de António Costa que, numa versão mais modesta, foi despromovida a “vitamina”.

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Sub-diretor do Inconveniente

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