Com a pandemia não há empatia

Estou mergulhado na pandemia, como todos, desde que ela foi declarada pela OMS em março de 2020. Cumpri todas as regras emanadas do Governo e assim continuarei enquanto for preciso cumpri-las. Mas só as cumpro porque posso, porque na minha situação o cumprimento, ou não cumprimento, não representa qualquer perigo para a minha subsistência.

Mas ponho-me na pele de quem o cumprimento das regras significa perder o emprego, perder o negócio que tinha, ficar reduzido a nada com dívidas para pagar, com família para sustentar, com filhos a passar fome… e pergunto a mim próprio o que faria?!…

O pior é a fome e, possivelmente, iria para as filas das instituições que distribuem comida, aguentava debaixo do teto que ainda tenho, mandava cortar a luz, o gás e a água em último recurso e fazia de conta que vivia em tempo de guerra onde a luta pela sobrevivência é o mais importante.

Sabendo, porém, que não há guerra e que há uma parte da sociedade que não passa pelo mesmo que eu, que conserva os seus empregos e os seus rendimentos, perguntar-me-ia porque é que tinha de ser eu (e outros como eu) a sacrificar-me em prol da saúde pública e não todos os cidadãos.

Também me interrogaria sobre a justeza das regras impostas a toda uma população, sem excepções, para controlar uma doença que atinge principalmente as faixas etárias mais altas e pessoas debilitadas por outras doenças que, essas sim, deviam merecer toda a proteção.

Estaria igualmente pensativo acerca de não haver qualquer medicação que permita prevenção ou mitigação dos efeitos de uma doença respiratória quando qualquer pesquisa na internet nos pode elucidar sobre os efeitos de algumas vitaminas e de outras substâncias nas doenças respiratórias.

Ficaria revoltado por me terem dito que a pandemia iria passar com a vacinação, um processo que está para durar meses ou anos.

Ficaria igualmente revoltado por saber que há médicos que relatam ter obtido bons resultados de prevenção e cura da tal doença com uma droga barata e inofensiva mas que as autoridades farmacêuticas não autorizam para esse efeito, obrigando os médicos a receitar fora da bula.

Não iria deixar de pensar que todo o esquema montado em torno da doença e das vacinas tem um propósito. Propósito esse que se me afiguraria tão mau, tão mau, que seria difícil de crer ser possível. Serei assim tão ingénuo?

Desculpem este desabafo, mas estou apenas a pensar de forma empática, coisa que, pelo visto, os que nos comandam não são capazes!


Henrique Sousa

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Sub-diretor do Inconveniente

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