*Imagem editada (original: Barack Obama)
Na cimeira climática de Biden, realizada nos dias 22 e 23-4-2021, Bill Gates, o empresário que virou “filantropo”, disse que estava a trabalhar em parceria num programa chamado Breakthrough Energy Catalyst, que utilizaria dinheiro de governos, de outros “filantropos” e de empresas para investimentos na redução dos custos das tecnologias limpas.
“Podemos construir novas indústrias e empresas que apoiem as comunidades em todo o mundo com bons empregos ao fazer a transição para a economia limpa”, disse Gates, que investiu cerca de dois mil milhões de dólares no desenvolvimento de equipamentos de geração e armazenamento de eletricidade de alta tecnologia e que, certamente como empresário “filantropo”, estará a pensar no retorno desse investimento.
Jennifer Granholm, a secretária de Energia dos Estados Unidos, disse que a tecnologia limpa é “a explosão da lua da nossa geração” e que o seu departamento vai anunciar novos objetivos para “saltos nas tecnologias da próxima geração”, como captura de carbono, armazenamento de energia e combustíveis industriais.
Dando ênfase ao papel das tecnologias de remoção de carbono para atender às metas climáticas globais, Granholm anunciou uma parceria com o Canadá, Noruega, Catar e Arábia Saudita chamada Fórum de Produtores Zero. O objetivo é desenvolver “estratégias de longo prazo para alcançar emissões globais líquidas zero”, disse. Granholm também anunciou uma parceria com a Dinamarca para reduzir a zero as emissões na indústria de transportes marítimos globais.
Destas intervenções, retemos que o que se pretende é dinheiro dos governos e outros para altas tecnologias limpas na transição para uma economia limpa, de produção zero, sem carbono. Com tanta limpeza, ficaremos todos descarbonizados e mais limpos do vil metal.