Ba… fais pas ça!…

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Mamadou Ba, dirigente do SOS Racismo, deu ontem, 25-2-2021, uma entrevista à TVI24. Atendendo à difamação que fez ao tenente-coronel Marcelino da Mata por ocasião da sua morte, o militar português mais condecorado, pensava-se que a entrevista teria esse tema.

Mas o assunto foi uma petição de reenvio do naturalizado Ba para a sua terra de origem, o Senegal.

Ba justificou-se dizendo que o antirracismo não mata, o racismo sim. E atribuiu a morte da vereadora (deputada municipal) do Rio de Janeiro pelo PSOL, Marielle Franco, ao racismo. Mas Marielle Franco foi assassinada, com o seu motorista Anderson Gomes, em 14-3-2018, por milícias dedicadas à grilagem de terras, que ela denunciava, e não por ser negra. A grilagem é a falsificação de documentos para se apoderarem de terras devolutas ou de terceiros, bem como de prédios ou prédios indivisos.

Com frequência, Mamadou Ba grita racismo onde não há. E torce a história para que ela se adapte à narrativa do racismo intrínseco do homem branco na perspetiva leninista, que considera a verdade objetiva como nociva verdade burguesa.


*A imagem acima foi editada a partir de ilustração do racista Frantz Fanon, defensor da morte do homem branco.

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