O primeiro artigo que escrevi para este jornal abordava os medos que afligiam os adolescentes durante o período COVID. Aos adolescentes regresso agora, em virtude de outros e piores medos que neles detectei.
O "black dog" é uma metáfora usada ao tentar compreender a dor humana. Há o black dog que se leva pela trela toda a vida, mas também aquele que, enorme, se aninha na cabeça de alguém, esmagando as suas possibilidades de defesa.
A guerra é morte, mas não consegue banalizar a morte. A morte não é banalizável e a grande literatura faz dela e do amor os seus temas de eleição, por calarem demasiado fundo na natureza humana, como questões existenciais que as nossas defesas psíquicas tentam
"Foi quando em dois verões, seguidamente, A Febre e a Cólera andaram na cidade, Que esta população, com um terror de lebre, Fugiu da capital como da tempestade." Segue-se a enumeração de desgraças, a "enorme mortandade", o "dobrar dos sinos", "as seges dos enterros", "as
"It's ok to grieve for the small losses of a lost year", lia-se em parangonas no New York Times, em 15-3-2021. Quanto tempo de sofrimento mais nos espera? Explica-se que passou a haver uma sucessão de perdas aparentemente pequenas, mas que, somadas, merecem que
Se a área governativa da Educação é entregue a um homem a quem não se conhece um pensamento ou produção escrita sobre pedagogia, como esperar que as novas gerações alcancem "a alma que se faz na educação"?…
- Opinião - O maior crime destes alegóricos peixes é, contudo, a “universal antropofagia”: comerem-se uns aos outros, embora irmãos e seres da mesma espécie. Como agravante, sublinha Vieira, são os grandes que comem os pequenos, criando assim um sem número de vítimas para satisfazer
Na genial formulação com que Tolstoi inicia a sua "Anna Karenina", podemos ler que "As famílias felizes são todas semelhantes; cada família infeliz é infeliz à sua maneira”.
- Opinião - Se concordarmos com Pessoa, ignorância e fanatismo, se aliados à tirania, produzirão os frutos mais letais. E se já tiver chegado a Tirania? Se ela se for insidiosamente instalando, de novo, no nosso mundo ocidental?