As bases programáticas do Transnazismo III

Do condicionamento dos cidadãos e da promoção do Terror

3/5 – Censura

Enquanto a Comunicação Social difundia de forma maciça conceitos falsos, ou enganadores na sua essência, timidas vozes, numa forma global, apontavam a incongruência da desinformação difundida pelos ‘especialistas’, ou ‘peritos’. Ora, como a mentira é insustentável num contexto de liberdade de expressão, cedo se tornou evidente para a Agenda que a censura seria a única forma de manter o medo e manipulação de forma eficaz.

A verdade espalha-se muito rapidamente, como azeite na água, portanto tornava-se necessária a supressão total de vozes dissonantes, por todos os meios, a fim de não ferir os interesses dos investidores da Agenda.

Nos tempos modernos a censura convencional, que outrora se centrara na rádio e nos jornais (como no periodo do nazismo) depois mais recentemente na TV, não era suficiente. A eleição de Trump tinha provado aos verdadeiros DDMT (aqui traduzido por Donos Do Mundo Todo) o poder das redes sociais, como forma de circular informação válida (se bem que no meio de intenso ruido) capaz de alterar as politicas programadas.

Assim a Agenda – de forma global – dedicou-se diligentemente a organizar formas de censura nos meios digitais: nas redes sociais; redes de mensagem; e mesmo em meros boletins de comentário de noticia. Localmente a censura em sites como o SAPO, jornais, revistas como a Visão ou relacionados com as TVs, tornou-se dominante. Os atos de supressão da expressão são acompanhados de mensagens lacónicas de ‘não respeita as regras da comunidade’ ou nem sequer são acompanhados de qualquer notificação: quando o crime 5 é praticado em favor da Agenda torna-se meritório.

O jornal O Público fez mesmo história em Portugal ao assumir o novo conceito de ‘despublicação’, embora não constitua um exemplo isolado à escala global.

Em particular no Facebook, os censores são apoiados por membros na própria rede bem conhecidos pela comunidade em geral, atuam de forma coordenada, importunando, insultado e denunciando opiniões e ideias, mesmo a entidades oficiais fora do âmbito da internet. Por vezes, um erro esporádico numa mensagem do Face é atacado por estes verdadeiros agentes da policia politica ao fim de poucos minutos, antes que o autor os possa corrigir, a fim de o descredibilizar. Este facto revela uma estreita vigilancia dirigida a alvos pre-determinados, com uma eficácia que faria inveja aos agentes da Gestapo.

A censura é a arma que permite a formação de um pensamento único, tentando evitar que o Cidadão seja exposto ao confronto de ideias, assegurando assim que não tenha conhecimento de perspetivas divergentes, que não sustentem o discurso oficial. Sem informação não é possivel o conhecimento, o debate é substituido pela reiteração dos mesmos conceitos.

Em Portugal foi emitida legislação no sentido em que a verdade será determinada por via governamental, criando uma noção de infração por opinião, que, por enquanto, redunda oficialmente apenas em multas.

YouTube, Google e Facebook criaram empresas especificamente dedicadas à censura, nomeadamente com pelo menos uma dependência em Portugal.

Outros agentes da censura que atuam publicamente, pagos por empresas e indiretamente apoiados pelo poder politico, são os ‘fact checkers’, verdadeiros censores profissionais, especializados em deturpar e subverter a realidade, muitas vezes com o objetivo de assediar e denegrir pessoas, por outrem assinaladas como opositores da Agenda. Os fact checkers muitas vezes inventam ou escolhem um assunto marginal, para considerar como falso, quando não conseguem negar um documento ou acontecimentos concretos, subvertendo a questão em apreço.

Através do fact checking a imprensa deixa de ter a função primordial de informar, usurpando funções que seriam do foro arbitral, regulador, num claro conflito de interesses.

Em nome da luta contra a desinformação, consolidou-se um sistema de censura e pensamento único, a transinformação.

4/5 – Programação Neurolinguistica (PNL)

O controle praticamente total da comunicação foi o meio operacional básico para aplicar técnicas de programação neurolinguistica negativa, através de slogans de frases curtas, difundidas até à exaustão: fique em casa; mantenha o distanciamento social; respeite a etiqueta respiratória; use alcool-gel; não use máscaras; use máscaras sempre.

A PNL foi replicada e até promovida pelas populações com frases como: ‘vai ficar tudo bem’, confirmando a sua aceitação geral e a conformação à norma.

A propaganda de difusão do terror por parte da DGS 6 utilizou todos os meios de comunicação possiveis, incluindo a rádio, placas de anúncios, estruturas nas paragens rodoviárias e até os ecrâs de Multibanco. Frases que apelam a comportamentos disfuncionais, reforçando o isolamento, como ‘abre a porta, entram amigos e entra o virus’, até ameaças de internamento hospitalar ou ventiladores, tornaram-se comuns e ubiquitárias.

Tentar verificar a mera adequação destas medidas passou a ser intolerável em termos sociais, para além de motivar a perseguição politica: a aceitação do absurdo serve como modelação complementar do pensamento único.

5/5 – A Doxa e a Exclusão Social

A doxa constitui um conjunto de comportamentos sociais que condicionam as opções individuais, através da coação. O conceito foi cunhado por Mattias Desmet, professor de psicologia na universidade de Gand na Bélgica, em 2020/21.

Sob a doxa, a sociedade dominante, maioritária ou não (em Portugal certamente maioritária) exerce sobre os dissidentes do regime totalitário criticas sistemáticas, difamação, humilhação publica, ameaças no campo laboral, mas também no âmbito privado, que incidem sobre quem quer que seja que ouse desafiar o poder. Ter uma opinião contaria à narrativa dominante (ou à DGS) significa a despromoção ou mesmo o desemprego, em grande parte sem ter de haver intervenção governamental direta. A tendência atual é mesmo de tentar tratar tais pensamentos como ilegais.

Vários governos ameaçaram complementarmente com o congelamento das contas bancárias (não ainda em Portugal).

Como o discurso oficial é insustentável numa análise lúcida, é necessário a repressão social maciça, como complemento da censura de origem governamental. O objetivo da doxa é o da exclusão social, apoiada quando necessário pelo discurso de ódio, como o recentemente orquestrado pela CSO desde Outubro a Dezembro de 2021, sobretudo na TV, a propósito da coação tendente à injeção indiscriminada de produtos na população, cujo principio ativo é inicialmente um ARN mensageiro.

Neste campo os meios utilizados foram vastos, com relevo para Ordens e organizações profissionais, que em vez de protegerem os seus associados, pugnando pela sua independência tecnico-cientifica, segundo os próprios estatutos, atuam também como policia politica, evocando os tempos de Heydrich, fenómeno que na Europa Ocidental é praticamente transversal.

Por exemplo relativamente aos médicos, no periodo 1938 a 1944, dados históricos apontam que mais de 50% eram membros do partido Nazi 7, sendo dos restantes 40% simpatizantes. Imagina-se que a vida dos restantes 10% não seria fácil. Esta realidade é bem presente para quem trabalha em serviços de Saúde, sob a orientação da DGS, sem que esta tenha de atuar diretamente.

Sabe-se que, no regime Estalinista, médicos dissidentes e outros foram internados em hospitais psiquiátricos, presos ou simplesmente assassinados. Mas a realidade mais próxima do Mundo Ocidental, culturalmente e mesmo com tradução na jurisprudência, encontra-se estreitamente ligada ao Nazismo germânico, dos anos 30 e 40, o que explica a nossa referência.

Como exemplo paradigmático Macron, Presidente Francês, foi claro no inicio do Verão de 2021: quem não se submeter aos ditames Governamentais enfrentará a exclusão social.

(continua num próximo artigo)


Henrique Guerreiro

* O autor escreve segundo a sua própria norma ortográfica.

Notas:

5. NB: supondo que a censura é crime em Portugal, convicção que parece ser abusiva por parte do autor.

6. Para além do que é público, será importante assinalar a publicação da “Task Force de Ciências Comportamentais, aplicada ao contexto da pandemia de Covid-19”, citando o Despacho n.º 3027/2021 de 19 de março de 2021, que se propõe gerir o medo criado nas populações, com fins determinados.

7. Haque OS, De Freitas J, Viani I, et all (2012). Why did so many German doctors join the Nazi Party early? Int J Law Psychiatry. 2012 Sep-Dec;35(5-6):473-9. Epub 2012 Oct 3.

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  • O nazismo, o comunismo e fascismo são semelhantes e por parecerem ter origens diversas, essas origens foram apenas diversas pela análise histórica dos que a interpretaram de forma ideológica e sem sentido científico.
    O caso do fascismo é um bom exemplo e o outro as ligações estreitas entre o nazismo e estalinismo, caso da divisão da Polónia e da formação do exército alemão provocados pela estupidez dos políticos franceses.
    Por cá, a gestão da pandemia foi ditada pela corrupção de muitos em nome da ciência que usando títulos de boas intenções no exercício da Medicina e que se serviram desses, para impor a sua verdade e encher os seus bolsos, fazendo o pleno na vénia ao estado totalitário socialista-comunista vigente, resquícios ainda do grupo de Macau com a algumas lojas da velha maçonaria à mistura.

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