As bases programáticas do Transnazismo I

Contexto

Em Janeiro de 2020, cientistas chineses (Liangjun Chen et all 1) propuseram um novo método para a deteção de agentes patogénicos virais, que consiste numa técnica designada como mNGS (metagenomic New Gene Sequencing) utilizando técnicas de sequenciamento genético rápido, ou seja, com base em biologia molecular e não com base no isolamento do agente. Utilizando este novo método, cientificamente não consensual, postulavam a identificação de um novo micro-organismo, capaz de provocar pneumonia grave em humanos.

Após poucos meses, entidades supra-nacionais, a ONU e sua subsidiária OMS, encontraram aqui a oportunidade ideal de refinanciamento urgente, através da promoção de uma agenda politica que se encontrava à espera de uma oportunidade para emergir 2.

A emissão de diretrizes por parte da OMS foi adotada de imediato, sem escrutinio, pelas entidades de saúde em praticamente todos os paises da Europa Ocidental e Estados Unidos, implicando obrigatoriamente um plano coordenado, incluindo um forte financiamento.

Em particular o CDC Norte Americano serviu de impulso para passar a mensagem de uma urgência sanitária, reproduzida localmente pelas estruturas politicas diretamente ligadas aos Ministérios da Saúde, que em Portugal incluem a DGS.

O que foi evidente, desde as primeiras semanas de 2020, foi a total convergência da Comunicação Social, numa narrativa absurda mas muito concertada e coordenada, a fim de causar o terror nas populações, baseada numa ameaça para a saúde pública que teria como origem um terrivel virus mortifero, com origem num mercado da cidade de Wuhan, China.

Em Portugal, arautos da desgraça, com grande cobertura mediática – e indiretamente politica – iniciaram de imediato comparações desta suposta situação emergente, com ‘pandemias’, como a da Peste Negra ou da Febre Pneumónica, situações conotadas com elevada mortalidade. Para ser mais preciso, durante a Peste Negra morreram cerca de 50% das pessoas habitantes de cidades e 25 a 30% residentes em áreas rurais (doença provocada por uma bactéria e não por um virus, uma comparação totalmente desadequada).

A narrativa estava claramente sustentada num programa politico emanado a partir da OMS, mas era percetivel uma estratégia subjacente com um calendário apropriado, superiormente financiada, a Agenda. Não havia qualquer documentação cientifica a apoiar as teorias catastróficas, antes pelo contrário, trabalhos publicados apontavam para um virus em que mais de 80% das pessoas não apresentavam sintomas 3, ou não tinham sintomas relevantes. A narrativa assentava apenas em previsões geradas a partir de modelos matemáticos, com origem no Imperial College (estreitamente secundado pela Clinica John Hopkins). Esta instituição tinha-se distinguido no passado pelos estrondosos falhanços previsivos, aquando das crises da gripe suina, gripe das aves e doença das vacas-loucas, também todas elas difundidas e promovidas até à exaustão pelas entidades oficiais, sustentadas pela comunicação social. De qualquer maneira, modelos matemáticos são apenas previsões grosseiras, dependentes das variáveis e dados introduzidos no sistema, não constituem de forma alguma “a ciência”.

O trabalho de Corman-Dorsten, publicado em Fevereiro de 2020 4, consagrava a identificação do novo terrivel agente através de uma técnica de biologia molecular, o teste rtPCR, consolidando a teoria de L. Chen. Ou seja, passava a ser aceite utilizar um método de sequenciação genética como uma nova forma de identificar um micro-organismo, potencialmente patogénico (gerador de doença) sem isolamento e purificação prévia do mesmo e – sobretudo – sem comprovação clinica de causalidade. A partir daqui toda a narrativa de base se passou a centrar na biologia molecular, área do conhecimento que é muito especializada e de dificil escrutinio pelo Cidadão em geral.

Sendo evidente a baixa letalidade da suposta nova doença, no Verão de 2020 a OMS redefiniu a definição de pandemia retirando o quesito de ser uma doença grave, ou seja, a letalidade deixou de ser um critério para a declaração de pandemia, que era e continua a ser estritamente uma declaração politica.

(continua num próximo artigo)


Henrique Guerreiro

* O autor escreve segundo a sua própria norma ortográfica.


Notas:

1. Chen, L., Lu, W., Zhang, Q., Xu, K., et al. (2020). RNA based mNGS approach identifies a novel humancoronavirus from two individual pneumonia cases in 2019 Wuhan oubreak. Emerg Microbes Infect.9, 313–319

2. Algumas coincidências interessantes são: o Event 201, de 2019; o Lockstep, de 2010; movimentações financeiras designadas por erro, de 2015 a 2019; um entusiástico investimento em vacinas durante 2019, etc.

3. Day, Michael (2020). Covid 19: four fifths of cases are asymptomatic, China figures indicate. BMJ 2020;369 (Published 2 April 2020)

4. Corman Victor M, Landt Olfert, Kaiser Marco, et all. (2020). Detection of 2019 novel coronavirus (2019-nCoV) by real-time RT-PCR. Euro Surveill; 25(3)

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Latest comment

  • Drosten o queridinho de Merkel, Merkel a infiltrada no Ocidente do grupo Euro-asiático, a prova foi espoletada pela guerra e invasão da Ucrânia.
    Afinal a Alemanha não é tão séria como quer parecer.
    Aconselho pesquisarem a dupla, Corman-Drosten, os testes RT-PCR, o negócio desses primers as datas de publicação posterior do artigo para revisão pelos pares, aprovados pela corrupta OMS antes da referida publicação e os 10 erros mortais dos testes.
    Foi de facto uma conspiração para os que gostam de teorias das ditas.

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