Os resultados das eleições para o Parlamento, de ontem, 30-1-2022, demonstram que a maré socialista inundou Portugal.
O Partido Socialista conquistou a maioria absoluta com 117 deputados no território nacional (41,68% dos votos), em relação a 2019 (106 deputados e 36,65%). No estrangeiro, em 2019, a distribuição dos deputados foi de 2 para o PS (26,24%) e 2 para o PSD (23,42%), sendo provável novamente a repartição equitativa dos mandatos, levando a maioria absoluta do PS para 119 deputados.
Em 2005, Sócrates havia conseguido 45,03% e 120 deputados, em Portugal. António Costa consegue quase o mesmo número de deputados com 3,35% de votos a menos, beneficiando da maior dispersão de votos e menor taxa de conversão de votos em deputados, como efeito do método de Hondt.
O Partido Socialista foi o mais votado em todos os distritos do Continente e nos Açores; escapou a Madeira.
O número de concelhos do território nacional onde o PS ganhou é avassalador na história da III República: 252 concelhos (82%); contra 56 concelhos (18%) para o PSD. No território nacional, o PSD só foi o mais votado em 10 concelhos dos 11 da Madeira; mas só ganhou num concelho (Horta) dos 18 dos Açores. No Continente, o PSD apenas empatou no número de concelhos com o PS no distrito de Leiria (embora perdendo no número de votos e mandatos. No território nacional, o PSD manteve quase a mesma percentagem de votos de 2019 (27,80% face a 27,90 em outubro de 2019, mas perdeu 6 deputados.
Apesar do grande crescimento da votação, em comparação com as eleições de 2019, no Chega (de 1,30% e 1 deputado para 7,15% e 12 deputados) e na Iniciativa Liberal (de 1,29% e 1 deputado para 4,98% e 8 deputados) – em contraponto ao afundanço do CDS (de 4,25% e 5 deputados para1,61% e zero deputados!…) -, a esquerda é maioritária em 213 (68%) dos 308 concelhos do País.
Porém, ainda que a esquerda seja maioritária, houve um crescimento da direita nestas eleições para a Assembleia da República: a direita vale agora 43,39% (36,18% em 2019) dos votos contra 54,55% da esquerda (59,53% em 2019). Nesta tendência de significado, realce para a transferência direta de votos do Partido Comunista para o Chega (por exemplo, no Alentejo, no interior e nas zonas suburbanas) e ao crescimento da Iniciativa Liberal no segmento dos jovens. O crescimento do PS foi feito principalmente com a transferência de eleitores do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista para o seu parceiro de coligação parlamentar, através do voto útil, no receio de uma vitória do PSD.
Os votos brancos desceram de 2,54% para 1,15% e os nulos de 1,74% para 0,92%, entre estas eleições e as últimas. Esta tendência parece corresponder a uma maior polarização acentuada pelas sondagens do último mês, nas quais a vitória era representada como renhida e ainda também a uma afirmação de novas opções políticas e ideológicas.
JLopes / Fevereiro 2, 2022
Quem nos defende da extrema esquerda e dos PAN e outros deste mundo contra aquilo que julgam ser a sua representatividade?
A extrema esquerda gramsciana e trotskista do BE, o PCP estalinista e leninista dos Gulags, os PAN e as esquerdas sem causas ou com causas onde os bichos valem mais que a miséria a que sujeitaram este país e um povo hipnotizado pela pandemia e medidas desta DGS, com o governo do discípulo de Sócrates, querem agora dar lições de democracia ao Chega que elegeu um grupo parlamentar graças ao PSD de Rui Rio, um dos elementos da geringonça que afinal legitimou este governo que nos irá governar em maioria absoluta.
Vão boicotar um grupo parlamentar eleito por uma parte do povo?
Voltámos ao ano de 1975?
A coligação PS, PAN das estufas de plástico ou túneis que eram e deixaram de ser da dona do PAN, do Sr Costa que disse na noite das eleições que o Chega não era para contar e do Sr da IL que era eleito por ser popular e não populista e ainda o estranho grupo de 1 da extrema esquerda resquício do BE que se começa a desagregar vão impedir que exista um tipo parlamentar eleito por uma parte do povo português?
A AR vai ser cercada novamente, só que desta vez será pelo estado miserável em que os governos dos Costas e Sócrates deixaram este país, decerto pelos mortos vivos que vegetam por aí provocados agora pela pandemia e pela endemia anterior das geringonças das esquerdas e do PSD de Rio..
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Carlos2 / Fevereiro 2, 2022
https://expresso.pt/eleicoes-legislativas-2022/resultados/?location=NACIONAL
inscritos 9.298.390 – 100%
abstenção 3.908.685 – 42.04%
votaram 5.389.705 – 57.96%
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Dizer que um partido obteve uma determinada percentagem, por exemplo ps = 41.68% é, camuflar o problema, ocultando a verdade, que é bem mais negra.
Verdade dos factos
votaram ps 2.246.483/9.298.390 = 24.16%
votaram psd 1.498.306/9.298.390 = 16.11%
etc.
abstenção em 1975 = 8.34%
abstenção em 2022 = 42.04% Este é, o resultado, das governações e actuações da “nossa” escol.
Quem ganhou as eleições? Penso que o mais acertado é perguntar quem perdeu.
Em dois anos, estamos a viver mais um momento surrealista. Primeiro foi o covid, e agora com o chega… doze, atenção, doze deputados, e os mídia mais os sábios, estão a fazer o “país” “panicar”.
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Henrique Sousa / Fevereiro 3, 2022
Nem mais!
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